- Rúben, estou a ficar preocupada.
- Tu estás linda.
- Oh Rúben, eu aqui preocupada e tu dizes-me isso?
- Mas é a verdade.
- Que melhor amigo parvinho que eu tenho.
- Parvinho ou não, tu hoje e assim vestida vais passar o dia todo comigo. Não quero gajos a atirarem-se a ti com segundas intensoes.
- Hum, muito bem, então que desculpa vais dar ao mister?
- Hãn?
- Relaciona as seguintes palavras, tu, treino, logo, mister. Já chegas-te lá?
- Ah pois é, tinha-me esquecido que logo tenho treino. Não importa, vens comigo.
- Posso reclamar?
- Não. – Disse ele abraçando-me. – Sabes, é mesmo muito bom ter-te aqui á minha beira.
- Estamos muito carentes. – Fiz-lhe uma careta. – Mas também é muito bom estar aqui á tua beira e longe dos problemas.
- Bia, não penses nele, por-favor, não vale a pena.
- Tens razão. – Dirigi-me para a mesa da cozinha onde ele tinha posto o pequeno-almoço. Ele fez o mesmo que eu e sentou-se em frente a mim. Enquanto comíamos ele perguntou:
- Entao, que vamos fazer hoje?
- Quanto a ti não sei, mas eu tenho de ir a escola entregar aquele papel que faltava e depois ouvi dizer que ia a um treino qualquer.
- Muito engraçadinha a menina hoje. Então fazemos assim, vamos agora á escola porque se vou ser responsável por ti aqui em Lisboa devo ter de assinar alguma coisa.
Almoçamos no Colombo que tenho de comprar umas coisas e depois vamos para o treino. Que te parece?
- Passar o dia todo a aturar-te? Não sei não, és muito chato.
- Muito chato mas tu gostas muito.
- Pois gosto. Agora a sério, por mim parece-me óptimo.
- Então vamos.
Pequei na carteira e o Rúben nas chaves do carro. Entramos e seguimos para aquela que iria ser a minha escola nos próximos dois anos.
Quando chegamos o Rúben estacionou.
- Tens a certeza que queres entrar? – Perguntei-lhe, pois reparei que estavam alguns alunos na escola.
- Tenho, e por duas razoes.
- E que razões são essas?
- A primeira é que provavelmente vou ter de assinar algum papel e a segunda é que achas mesmo que te ia deixar sair do carro sozinha? Assim como estás hoje?
- Eu estou normal.
- Mas tu normal és linda, Bia.
- Oh, vamos mas é embora então.
Ele riu-se com a minha resposta e saiu do carro, eu fiz o mesmo e juntei-me a ele no passeio.
Quando entramos na escola estava toda a gente a olhar para nós. O Rúben ria-se porque eu não gostava de ser o centro das atenções e estava a ficar corada por isso.
- Tem calma, não fiques assim.
- Oh Rúben sabes bem que não gosto de ter toda a gente a olhar.
- É o que dá seres linda.
- Ou então é o que dá estar ao lado de um giraço que ainda por cima de chama Rúben Amorim.
Ele nada disse, apenas sorriu e continuamos a andar. Entrei na secretária, apenas lá estava uma senhora, o Rúben tinha ficado lá fora a atender uma chamada.
- Bom dia. – Disse a senhora.
- Bom dia, eu chamo-me Beatriz Lopes. Eu pedi transferência para esta escola mas faltava este papel que tenho aqui para ficar tudo tratado.
- Muito bem, Diga-me o seu nome completo assim como o ano e o curso que irá frequentar.
- Chamo-me Beatriz Monteiro e Lopes, o ano é o 11º de Ciencias.
- Dê-me um momento por-favor.
- Sim, claro.
A senhora foi em direcção a uma outra sala, olhei para fora e o Rúben ainda continuava ao telemóvel. A senhora estava a aproximar-se como um processo da mão, deduzi que fosse o meu.
- Podia dar-me o papel que falta?
- Claro. – Dei-lhe o papel que tinha na mão.
- Está tudo tratado, só falta a assinatura do seu encarregado de educação. É a mãe ou o pai?
- Nem um nem outro. Penso que faz referencia a isso no processo. – Dito isto a senhora começou a procurar no processo.
- Sim, realmente diz aqui que será outra pessoa o responsável por si, visto que não tem família em Lisboa. Peço desculpa, foi erro meu. Então, quem irá ser o responsável?
- É o meu melhor amigo.
- A falar em mim sem eu estar presente? – olhei e vi o Rúben a entrar.
- sim, anda cá que tens coisas a assinar. – Ele veio para a minha beira.
- Bom dia senhor Rúben Amorim. – Disse a senhora embasbacada por estar diante do Rúben.
- Bom dia. – Respondeu ele.
O Rúben lá assinou os papéis e saímos da escola, sempre com olhares postos em nós.
Entramos no carro mas o Rúben não o ligou, virou-se para mim e disse:
- Sabes á bocado quando eu estava a falar ao telemóvel?
- Sim, que tem?
- Era o David. Era a convidar-me para ir almoçar com ele, mas eu disse-lhe que já tinha planos mas não disse que era contigo visto que ele não sabe que já voltas-te do Porto. Pronto, mas para ele não almoçar sozinho convidei-o para almoçar connosco. Importas-te muito Bia?
Será que ela se vai importar? Se sim, que razoês terá?
adorei...
ResponderEliminarquero mais...
continua...
Deixaste-me interessada.
ResponderEliminarBeijinhos*
PS: Não podias passar a tua outra fan fic para o blogger? Era muito mais fácil para visitar e comentar... Fica o conselho.
Fogo!
ResponderEliminarQuero mais!!!!!!
Please!
Isto está muito interessante!
kISS