sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

6º Capitulo - "Por vezes, amar não quer dizer ter..."

Olá meninas (;

Queria apenas relembrar-vos da minha outra fic, chamada "Something". Podem lê-la através deste link http://fanficsomething.blogspot.com/.

Otra coisa é os comentários, meninas digam a vossa opinão, se nao gostaram do capitulo digam e apontem tambem as razoes desse desagrado. Preciso de saber a vossa opiniao.

Obrigada

Beijinho*

Nii'i

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- Tamos interrompendo alguma coisa? - Rapidamente nos afastamos e vimos o Rúben e o David perto de nós. Eu não sei como as coisas chegaram a este ponto, eu não gostava do Roderick, sim, era um amigo, um grande amigo mas nada mais que isso. O meu coração já está ocupado há algum tempo.

Olhei para o Rúben, eu sabia que ele me estava a condenar com os olhos mas eu não tive culpa, eu não forcei aquela situação. Eu tinha de falar, não podíamos continuar assim os quatro em silêncio durante muito mais tempo.

- Não, claro que não estão a interromper nada. O Ro estava só contente por eu ter voltado. - Eu tratava o Roderick por Ro.

- Sim, era só isso. Bem pessoal foi um treino puxado e eu tenho de ir descansar. -
Respondeu o Ró, virando-se para mim disse. - Um dia destes ligo-te e combinamos alguma coisa para matar as saudades que dizes?

- Claro Ro, fico entao á espera.

- Bem assim sendo, gostei mesmo muito de te voltar a ver Bia. Até manhã pessoal.

- Até manhã. - Só o Ruben é que respondeu. O David continuava calado a olhar para mim.

- Bem, vamos embora? - Disse eu tentando pôr o ambiente menos pesado.

- Vamos. Olha Bia nós antes temos de ir ao estádio. Não te importas de vir connosco?

- Claro que não Ruben.

- Vamos mano? - Dizia o Rúben dando uma cotovelada no David.

- Vamo sim manz.

O David dirigiu-se para o carro assim como eu e o Rúben. Entramos e o David acelerou.

Á saída do campus estavam lá umas fãs, e como é hábito o David lá parou o carro junto delas, abrindo assim os dois vidros da frente, para o Rúben também poder falar com elas. Nesse momento agradeci tanto por os vidro de trás do David serem fumados, assim elas não me viam.

- David, podes-me dar um autógrafo? – Dizia uma fã.

- Claro que sim.

- DAVID EU AMO-TE. – Gritava outra ao lado dela. – QUERES NAMORAR COMIGO? – Aquela gente não se toca mesmo. Como era possível dizer isso de uma pessoa que não conhece.

Eu não era capaz disso. Tudo bem que elas fossem fãs, eu antes de os conhecer também era fã do David e do Rúben mas nunca na minha vida ia-me virar para eles e dizer isso, quer, não sem os conhecer verdadeiramente.

- Posha, vou ter de dizer que não. O meu coração já tem dono. – Dito isto olhou-me pelo espelho. Mas não sorriu, David olhou-me com tristeza.

- Que sorte que ela tem David, em ter uma pessoa como tu ao seu lado. – Agora era outra fã que se tinha metido na conversa.

- Eu não disse que tava com ela não. Só disse que já tinha dono.

- Isso quer dizer que não namoras? – Insistia a mesma fã.

- Sim, não namoro não. Tou solteiro e vou continuar assim. – David olhava-me de novo pelo espelho e continuou. – Por vezes, amar não quer dizer ter, por vezes amamos alguém e não somos correspondidos ou entao essa pessoa é demasiado cobarde e prefere fugir do que responder a algumas perguntas, mesmo que a resposta seja um claro não. –
O David estava mesmo a referir-se a mim, por causa se não lhe ter respondido quando me tinha pedido em namoro e por ter fugido para o Porto. Sem me aperceber foram-me escapando algumas lágrimas. O Rúben olhou para trás e reparou.

- Bem meninas, agora nós temos de ir. – Disse o Rúben.

- Sim, é melhor mesmo. – Completou o David.

Despediram-se das fãs e o David conduziu em direcção ao estádio.

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