Chegamos a um restaurante que eu não conhecia mas parecia ser muito bonito.
Durante todo o caminho não foi dita uma única palavra por parte de ninguém.
Saímos todos do carro. Eles iam á frente e eu seguia atrás. O Rúben chegou á porta e disse:
- Bia, segue-me a mim e ao David e por-favor não faças perguntas.
- Eu pensei que isto ia ser SÓ um almoço.
- E é, mas é um almoço com outra pessoa.
- Quem?
- Bia, eu acabei de te pedir para não fazeres perguntas.
- Fogo Rúben diz lá.
- Não Beatriz. – Quando ele me disse aquilo olhei para o David com olhinhos de criança.
- Não olhe assim pra mim, ele me matava se eu dissesse alguma coisa pra você.
- Olhem tasse bem. – Estava realmente irritada, era assim tão grave para eles não me disserem nada?
Eles entraram e eu segui atrás deles. Chegaram ao pé do balcão e o empregado reconheceu-os e encaminhou-nos para uma porta, eu segui-os e deparei-me com uma mesa para quatro pessoas no centro da sala. O empregado saiu e nós entramos. Não estava lá mais ninguém.
- Olha podes-me explicar o porquê de estar aqui um lugar a mais?
- Irra, que tu és mesmo chata. – Disse o Rúben.
- Chata mas tu gostas.
- Não sou o único. – Disse o Rúben forçando uma tosse em seguida.
- O que disseste?
- Aquele babaca não disse nada. Só diz besteira. – disse o David meio atrapalhado.
- Tudo bem, mas não fujam á pergunta que vos fiz.
- Pois, quanto a isso é melhor estares sentada.
- Rúben Filipe diz-me já o que se está a passar.
- Eu conto, mas vamos indo nos sentar na mesa sim? – Eu nem lhe respondi. Virei
costas e encaminhei-me para a mesa. O David sentou-se ao meu lado e o Rúben á minha frente.
-Fala. – Disse eu de maneira fria. Sinceramente, não estava a achar piada nenhuma a isto tudo. Não compreendia o porquê de tanto mistério e o porquê de estar sentada.
- Pronto, aqui vai. Lembras-te daquele conservatório de dança que tu querias muito aqui em Lisboa e que não conseguiste entrar?
- Claro que me lembro.
- Pronto, eu, quer dizer, nós conseguimos que tu entrasses. – Paralisei. Eu tinha lutado tanto para entrar naquele conservatório mas não tinha conseguido. Era uma oportunidade única, pois podia andar lá e na escola ao mesmo tempo, se bem que seria dispensada as aulas menos importantes, basicamente tinha de ir a Biologia, Físico-química, Matemática, Português e Educação Física. Era um sonho desde pequenina, formar-me em dança mas ao mesmo tempo entrar em Medicina. Mas não podia aceitar, de certeza que tinha havido cunhas da parte de eles os dois e eu não gostava disso. Se bem, que a maioria dos alunos de lá tinham entrado da mesma maneira.
- Como?
- Bem… - O Rúben estava a enrolar, eu conhecia-o, isso queria dizer que eu não ia gostar do que ia ouvir.
- Prometes que não te zangas?
- Fala.
- Eu falo mas não te esqueças de que apesar do que conseguimos está nas tuas mãos aceitar ou não.
- Rúben, já percebi. Deixa-te de coisas e vai directo ao assunto.
- Hoje de manha quando te disse que íamos mais cedo porque o mister queria falar connosco menti-te. Desculpa. Nós fomos lá ao conservatório falar com a directora. Eu disse-lhe que eras a minha melhor amiga e isso. Mas ela disse que isso não trazia benéfico nenhum, porque afinal eras “só a minha melhor amiga”, foi então que pusemos a possibilidade de tu namorares com um jogador, ela aí disse que a conversa era outra, então nós dissemos que tu namoravas com o David. Ela disse que assim já se arranjava um vaga para ti e ela vem agora almoçar connosco para te conhecer. –
Fiquei KO, como era possível? Não estava a acreditar, tudo bem que era uma óptima oportunidade mas daí a toda a gente pensar que eu namoro com o David? Não podia ser.
- Isso quer dizer que se eu aceitar toda a gente vai pensar que eu e o David andamos certo?
- Sim, isso mesmo.
- Vou ter de dizer que não. Já viste o que era todos pensarem que eu e ele namoramos? – Disse, esquecendo-me que o David estava ao meu lado.
- Cê é pobre e mal agradecida. O mal não é só pra você, também é para mim. Mas eu concordei em ajudar você, mas pelos vistos foi uma perda de tempo. Você não merece nada. Perdi o apetite meu irmão. Tou no ir. – Dito isto levantou-se. As lágrimas corriam-me pela cara abaixo. Será que fui assim tão parva?
Siim, nãO um bOcadiinhO, mas siim muiitO!! =P
ResponderEliminarQuerO maiis..
COntiinua..
BjnhOs
ta lindo...
ResponderEliminarquero mais...
continua...
desculpa ter de dizer isso, mas foste um bocadinho parvinhaa!(no bom sentido) :P
ResponderEliminarOMG tadinhoo do David! agora tens de ir atrás dele e dizeres que aquilo nao é verdadeee! :P
qeroo ve-los juntoss :D
e como sempre tá espectacular!
beijinhos
Diana
Oh!!!
ResponderEliminarQuero mais!!!!!
Kiss
Http://DavidLuiz-eterno23.blogspot.com
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